A Casa, Óleo s/ tela, 90 x 90 cm, Raul Campani |
[meia-água
com o telhado descendo logo após as fachadas
só de porta e janela
e que tinham, no século, o carinhoso apelido
de cachorros sentados.
Porém nasci em um solar de leões.
(...escadarias, corredores, sótãos, porões, tudo isso...)
Não pude ser um menino da rua...
Aliás, a casa me assustava mais do que o mundo, lá fora.
A casa era maior do que o mundo!
E até hoje
- mesmo depois que destruiram a casa grande -
até hoje eu vivo explorando os seus esconderijos...
e que tinham, no século, o carinhoso apelido
de cachorros sentados.
Porém nasci em um solar de leões.
(...escadarias, corredores, sótãos, porões, tudo isso...)
Não pude ser um menino da rua...
Aliás, a casa me assustava mais do que o mundo, lá fora.
A casa era maior do que o mundo!
E até hoje
- mesmo depois que destruiram a casa grande -
até hoje eu vivo explorando os seus esconderijos...
Mário Quintana
Olá, amigo.
ResponderExcluirGostei muito do poema de Quintana, é um dos meus favoritos.
O vídeo acompanha, me dá uma sensação de nostalgia, maravilhoso "A Casa Grande"...
Eu estou seguindo teu blog, espero que me sigas também.
Gostei da tua presença lá no meu cantinho.
Um abraço afetuoso da Mery.
Oi Raul!!!
ResponderExcluirQuintana é um mestre das palavras, sempre genial. Ficou muito legal a poesia e o vídeo, saudade deste adorável poeta. Lindo post!!!
Bjs
Bia :)